O papel das tecnologias de comunicação e informação na educação básica e a inclusão social foram debatidos nesta quarta-feira, 16, na Conferência Nacional de Educação Básica, em Brasília. A professora Vani Kenski, pós-doutora da Universidade de São Paulo (USP), explicou que tecnologia é tudo o que o homem produz para viver melhor.
“Dentro da escola, temos o giz, a lousa, o livro”, exemplificou. Já as tecnologias de comunicação e informação, segundo Vani, envolvem processos comunicacionais e também servem à mediação. Elas vão desde a televisão, o cinema, o vídeo, o rádio, a internet e até o telefone celular.
“São várias formas de suporte e equipamentos que exigem linguagem diferenciada e que podem ser apropriados na educação”, afirmou. De acordo com Vani, a escola tem o papel fundamental de promover a inclusão social dos alunos a partir do que ela chama de fluência tecnológica. “Na nossa vida cotidiana, as tecnologias já invadiram todos os espaços e precisamos ter uma fluência para lidar com todas as necessidades que elas nos impõem”, esclareceu.
Na visão dela, essa fluência se traduz na capacidade de se fazer uma leitura e um uso crítico das tecnologias. “É preciso que haja nas salas de aula essa possibilidade de uso consciente e coerente das tecnologias para que os processos didáticos possam ser efetuados por meio dessas tecnologias dentro das possibilidades da escola”, completou.
Fonte: http://portal.mec.gov.br/seed/index.php?option=com_content&task=view&id=10338&interna=6
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