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sábado, 25 de abril de 2009

Revista RuMuRes recebe artigos sobre comunicação, mídias e linguagem

CALL FOR PAPERS E DIVULGAÇÃO DE NOVO SITE

Caros colegas e amigos,

Estão no ar o teceiro e quarto números da revista RuMuRes - Revista Online de Comunicação, Linguagem e Mídias (ISSN 1982-677X), uma publicação do "Grupo de Estudos de Linguagem: Práticas Midiáticas" (ECA-USP) voltada para a divulgação de artigos científicos e resenhas que contribuam para o debate sobre temas da comunicação, mídias e linguagem.

A edição atual inaugura o novo site da revista, reformulado para funcionar de maneira dinâmica. O leitor poderá navegar pelos textos publicados, independentemente da ordem das edições, pesquisando através de mecanismos de busca – recurso ainda raro em revistas digitais. Entre outras funcionalidades, será possível também adicionar comentários aos textos publicados e enviar material para avaliação pelo próprio site. Uma nova estrutura vem assim dinamizar todo o processo de leitura e de contato com a revista.

Convidamos todos a visitar o novo site no endereço <www.rumores. usp.br> e também divulgar a chamada de artigos para os próximos números. O prazo para envio dos textos é dia 30 de julho e as normas estão no site. Os artigos deverão ser enviados através do site da revista ou ainda para o email <rumores@usp. br>.

Abraços cordiais,
Comissão Editorial

domingo, 19 de abril de 2009

II Congresso Internacional de EAD - RJ

O Centro de Tecnologia e Gestão Educacional promoverá, nos dias 14 e 15 de maio, o II Congresso Internacional de EAD do Senac Rio, com o tema Inovações Tecnológicas e Metodológicas em EAD.

O evento, que conta com a parceria da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) e o apoio do Sistema Fecomércio-RJ, terá a participação de nomes expressivos do cenário mundial em e-learning.

Entre os participantes estão o professor da Open University Business School, James Fleck, a professora da Universidad de Buenos Aires, Edith Litwin; o presidente do Porto Digital do Recife, Francisco Saboya; a professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Liane Taroco; o professor da Abed, Frederic Litto; os representantes da Cisco, Jorge Coelho, da Datasul, Gustavo Rohde, do Grupo Martins, Veruskha Ferreira, da Sociedade Brasileira da Gestão do Conhecimento (SBGC), Sônia Goulart, o do COPPE/UFRJ, Marcos Cavalcanti.

Além de palestras e mesas de debates, o Seminário oferecerá minicursos com temas atuais, como Desenho Instrucional, Desafios da Comunicação On-line na Educação Corporativa e Tecnologia da Informação (TI).

O I Congresso Internacional de EAD aconteceu em maio de 2008 e teve como tema Desafios e Tendências para o Meio Corporativo e Acadêmico, apresentando as novas tendências em educação a distância no que se refere a contextos de aprendizagem, gestão de sistemas de ensino e ferramentas que viabilizam a EAD.

Para mais informações, acesse www.rj.senac.br/ead/congresso2009 ou ligue para (21) 2548-5141 ou 3138-1870.

Serviço:

II Congresso Internacional de EAD

Data: 14 e 15 de maio de 2009

Local: Colégio Brasileiro de Cirurgiões

Rua Visconde Silva, 52 - Botafogo

quinta-feira, 16 de abril de 2009

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Rede Sesc-Senac de Teleconferência apresenta "Educação flexível: cenário e perspectivas "

Sem dúvida, as noções de tempo e espaço vêm ganhando dimensões mais flexíveis na atualidade. E isso se estende à escola, à educação. Mas como transformar a escola num espaço mais aberto e participativo? Como ultrapassar os limites das salas de aula e dos tradicionais livros didáticos? Como flexibilizar a escola na oferta de suas propostas de estudo? Enfim, como conceituar educação flexível?


Para discutir essas e outras questões referentes às novas tendências e ao processo evolutivo da educação a distância, a Rede Sesc-Senac de Teleconferência realiza, em 30 de abril, o debate Educação flexível: cenário e perspectivas, que contará com a participação dos palestrantes Marcos Formiga, vice-presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância – Abed; e Carmen Moreira Castro Neves, coordenadora geral de projetos especiais da Escola Nacional de Administração Pública – ENAP.

A teleconferência contará com a mediação da jornalista Bárbara Pereira, e de Gildete Amorim, como intérprete da Língua Brasileira de Sinais. O programa será transmitido ao vivo, das 15h às 17h, horário de Brasília, para cerca de 400 auditórios e salas que integram a Rede Sesc-Senac de Teleconferência.

Para mais informações, acesse www.teleconf.senac.br

Pesquisadores da América Latina e Europa realizam "I Colóquio Internacional Discurso & Mídia"

Evento inédito no país inicia chamada de trabalhos

Pela primeira vez, pesquisadores da Europa e América Latina reúnem-se no Brasil para participar do I Colóquio Internacional Discurso & Mídia. O evento, que acontece de 17 a 19 de junho de 2009, em Salvador (Bahia), na Faculdade de Comunicação da UFBA, terá uma programação composta de palestras, mesas-redondas e apresentação de artigos científicos em Grupos de Trabalho (GTs). Com o objetivo de fomentar o conhecimento, a partir do estímulo à produção científica e da abertura de campos de diálogo, o I Colóquio Internacional Discurso & Mídia (www.discursomidia.com) abre inscrições para os interessados em apresentar trabalhos.
Os candidatos, pesquisadores, doutorandos, mestrandos e autores de monografias de conclusão de curso, devem enviar os artigos até o dia 17 de maio para o e-mail dos respectivos coordenadores de GTs. As inscrições para os participantes também já estão abertas.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Educação a Distância

por Cláudio de Moura Castro
Revista Veja - edição 2.108 - 15/04/2009 página 24


"No seu conjunto, as avaliações não deixam dúvidas: é possível aprender a distância"

Novidade incerta? Mais um conto do vigário? Ilustres filósofos e distinguidos educadores torcem o nariz para o ensino a distância (EAD).

Logo após a criação dos selos de correio, os novidadeiros correram a inventar um ensino por correspondência. Isso foi na Inglaterra, em meados do século XIX. No limiar do século XX, os Estados Unidos já ofereciam cursos superiores pelo correio. Na década de 30, três quartos dos engenheiros russos foram formados assim.

Ou seja, novo não é. EAD significa que alunos e professores estão espacialmente separados – pelo menos boa parte do tempo. O modo como vão se comunicar as duas partes depende da tecnologia existente. No começo, era só por correio. Depois apareceu o rádio – com enorme eficácia e baixíssimo custo. Mais tarde veio a TV, área em que Brasil e México são líderes mundiais (com o Telecurso e a Telesecundaria). Com a internet, EAD vira e-learning, oferecendo, em tempo real, a possibilidade de ida e volta da comunicação.

Na prática, a tecnologia nova se soma à velha, não a substitui: bons programas usam livros, o venerando correio, TV e internet. Quando possíveis, os encontros presenciais são altamente produtivos, como é o caso do nosso ensino superior que adota centros de recepção, com apoio de professores "ao vivo" para os alunos.

Há embromação, como seria esperado. Há apostilas digitalizadas vendidas como cursos de nomes pomposos. Mas e daí? Que área escapa dos vigaristas? Vemos no EAD até cuidados inexistentes no ensino presencial, como a exigência de provas presenciais e fiscalização dos postos de recepção organizada (nos cursos superiores).

Nos cursos curtos, não há esse problema. Mas, no caso dos longos, o calcanhar de aquiles do EAD é a dificuldade de manter a motivação dos alunos. Evitar o abandono é uma luta ingente. Na prática, exige pessoas mais maduras e mais disciplinadas, pois são quatro anos estudando sozinhas. As telessalas, que reúnem os alunos com um monitor, têm o papel fundamental de criar um grupo solidário e dar ritmo aos estudos.

E, se o patrão paga a conta, cai a deserção, pois abandonar o curso atrapalha a carreira. Também estimula a persistência se o diploma abre portas para empregos e traz benefícios tangíveis – o que explica o sucesso do Telecurso.

Mas falta perguntar: funciona? Prestam os resultados? Felizmente, houve muita avaliação. Vejamos dois exemplos bem diferentes. Na década de 70, com Lúcia Guaranys, avaliei os típicos cursos de radiotécnico e outros, anunciados nas mídias populares. Para os que conseguiam se graduar, os resultados eram espetaculares. Em média, os alunos levavam menos de um ano para recuperar os gastos com o curso. Em um mestrado de engenharia elétrica de Stanford, foi feito um vídeo que era, em seguida, apresentado para engenheiros da HP. Uma pesquisa mostrou que, no final do curso, os engenheiros da HP tiravam notas melhores do que os alunos presenciais. Os efeitos do Telecurso são também muito sólidos.

Para os que se escandalizam com a qualidade do nosso ensino superior, sua versão EAD é ainda mais nefanda. Contudo, o Enade (o novo Provão) trouxe novidades interessantes. Em metade dos cursos avaliados, os programas a distância mostram resultados melhores do que os presenciais! Por quê? Sabe-se que a aprendizagem "ativa" (em que o aluno lê, escreve, busca, responde) é superior à "passiva" (em que o aluno apenas ouve o professor). Na prática, em boa parte das nossas faculdades, estudar é apenas passar vinte horas por semana ouvindo o professor ou cochilando. Mas isso não é possível no EAD. Para preencher o tempo legalmente estipulado, o aluno tem de ler, fazer exercícios, buscar informações etc. Portanto, mesmo nos cursos sem maiores distinções, o EAD acaba sendo uma aprendizagem interativa, com todas as vantagens que decorrem daí.

No seu conjunto, as avaliações não deixam dúvidas: é possível aprender a distância. Cada vez mais, o presencial se combina com segmentos a distância, com o uso da internet, e-learning, vídeos do tipo YouTube e até com o prosaico celular. A educação presencial bolorenta está sendo ameaçada pelas múltiplas combinações do presencial com tecnologia e distância.

Claudio de Moura Castro é economista

sábado, 11 de abril de 2009

9ª Bienal do Livro também chegará a cidades fora da capital - BA

A 9ª Bienal do Livro Bahia também chegará a municípios fora da capital. Com o apoio do Instituto Anísio Teixeira (IAT), professores, coordenadores escolares, estudantes, artistas e pessoas ligadas à cultura de 40 municípios na Bahia poderão interagir em alguns debates com nomes da literatura nordestina e nacional que estarão na Bienal, através da tecnologia de videoconferências.

Em 2007, a videoconferência foi um recurso utilizado pela Secretaria de Cultura do Estado, através da Fundação Pedro Calmon, para proporcionar a mais cidades do estado, e até mesmo de Portugal, interação com palestrantes que participaram das atividades realizadas no Centro de Convenções. A intenção é que os Territórios de Identidade estejam ligados à Bienal, o que servirá de estímulo local e incentivo à participação de jovens profissionais ligados à Cultura e educação nos municípios. As videoconferências são gratuitas e acontecerão no auditório do IAT, na Paralela.
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