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sábado, 28 de novembro de 2009

Formação do professor deve ter cursos a distância e mais tecnologia

Especialistas defendem maior integração entre os ensinos presencial e a distância

A educação a distância na formação do professor, que precisa ter acesso a novas tecnologias para não parar no tempo, foi um dos temas debatidos no 1º Encontro Internacional do Sistema Universidade Aberta do Brasil, promovido em Brasília pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Os participantes defenderam também a integração dos ensinos presencial e a distância.

"Em um futuro próximo, as modalidades presencial e a distância podem convergir e essa conjunção tem de começar pelo ensino superior, que vai formar os professores, que vão levar essa nova qualidade para a escola básica", disse a professora e pesquisadora Maria Luiza Belloni, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ela defende a educação a distância na formação de professores.

De acordo com pesquisa da UFSC, 30% dos alunos entrevistados acreditam que a internet pode substituir a escola. "Para que isso não aconteça, é necessário que o professor saiba trabalhar com as novas tecnologias e não continue de costas para o futuro", disse Maria Luiza.

A coordenadora do polo de Mineiros (GO) da Universidade Aberta do Brasil (UAB), Dominga Maria Hoffman, destacou a disposição do governo de estender a formação de professores a todo o país. Segundo ela, a educação a distância leva o aprendizado para dentro da casa do professor e melhora a qualidade do ensino.

Em palestra durante o encontro, o conselheiro de educação da Embaixada da Espanha, Jesus Martins Cordero, considerou tornar obrigatória parte da formação do professor a distância, caso viesse a ser ministro da educação daquele país. "Eu faria com que fosse obrigatório, mesmo na universidade convencional", disse. "Se não formos instruídos dessa forma, não conseguiremos passar essa informação para a frente, no futuro."

(Informações da Assessoria de Imprensa da Capes)

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

TV Digital na Educação a Distância é tema de fórum virtual

No dia 27 de novembro, sexta-feira, das 9h às 12h, a ABED - Associação Brasileira de Educação a Distância, em parceria com a Universidade FUMEC, realiza Fórum Virtual com o tema “TV Digital na Educação a Distância: aspectos tecnológicos, pedagógicos e psicossociais do processo ensino-aprendizagem”. O objetivo do fórum é discutir e refletir sobre as possibilidades e desafios da TV Digital enquanto sistema tecnológico de mediação da aprendizagem a distância.
O evento é direcionado aos profissionais da Tecnologia de Informação e Comunicação, professores e gestores. Os interessados podem participar virtualmente ou presencialmente, na sala 309 da FCH - Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade FUMEC (rua Cobre, 200, Cruzeiro).
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo site www.virtual.fumec.br/eadtvdigital.

Fonte: Assessoria de Imprensa, Universidade FUMEC

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

“Construindo Comunidades mais Seguras: Preparando para a ação cidadã em Defesa Civil” terá início em outubro e as inscrições são gratuitas


Previsto para atender até 10 mil pessoas em todo o Brasil, o CODC é resultado de uma cooperação técnica entre a Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec), do Ministério da Integração Nacional, e o Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres da Universidade Federal de Santa Catarina (CEPED UFSC).
O objetivo do curso, que terá início em outubro, é capacitar profissionais com foco em defesa civil, expandindo o conceito de construção de comunidades mais seguras. Em formato de estudo à distância com 40 horas/aula, a proposta de trabalho inclui a criação de um ambiente virtual de aprendizagem, onde os alunos poderão acessar os conteúdos do curso, discutir e trocar idéias e utilizar o suporte de tutoria.
Além disso, um material didático impresso será fornecido a todos os inscritos, para facilitar os estudos e a aplicação prática dos conteúdos. Desenvolvido para estimular a prática local de Defesa Civil, o curso se propõe a discutir questões de defesa civil, problematizando a dengue como proposta de atividade prática.
Gestores locais de Defesa Civil, profissionais de segurança pública e lideranças comunitárias são o público principal do curso, que está aberto também a outros segmentos da sociedade. As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas pelo site www.ceped.ufsc.br.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Inscrição para tutores de pedagogia semipresencial UNESP/Univesp terminam hoje (09/11) - SP

A Fundação de Desenvolvimento da Unesp (Fundunesp) abre inscrições na próxima semana para os candidatos a 54 vagas para orientadores de disciplina - nome técnico com o qual estão sendo designados os tutores -, que trabalharão nas 21 cidades do Estado onde serão desenvolvidas atividades do curso semipresencial de Pedagogia, oferecido no Programa Universidade Virtual do Estado de São Paulo pela UNESP pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho". As inscrições estarão abertas das 10 horas de segunda-feira (19 de outubro) até às 16 horas do dia 9 de novembro. Os interessados devem ter curso superior completo e experiência docente em ensino superior por, pelo menos, seis meses.

Para participar do processo, o candidato deve acessar o site da Vunesp (http://www.vunesp. com.br/), preencher a ficha de inscrição, encaminhar os dados pela Internet, imprimir o boleto e fazer o pagamento de uma taxa de R$ 70,00, diretamente nos bancos. Aqueles que não têm acesso à internet podem inscrever-se na rede de postos do programa Acessa São Paulo, do Governo do Estado, que oferece computadores conectados à web em 488 pontos na capital e interior (http://www.acessasp .sp.gov.br/).

Os candidatos farão uma prova objetiva e uma redação, no dia 6 de dezembro, às 14 horas, além de uma avaliação posterior de títulos. A prova será aplicada nas cidades de Araçatuba (2 vagas), Araraquara (2), Assis (2), Bauru (4), Botucatu (2), Dracena (2), Franca (2), Guaratinguetá (4), Ilha Solteira (2), Itapeva (2), Jaboticabal (2), Ourinhos (2), Presidente Prudente (2), Registro (2), Rio Claro (2), Rosana (2), São José do Rio Preto (2), São Paulo (8), São Vicente (4), Sorocaba (2), Tupã (2).

Os aprovados serão contratados em regime de CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e receberão salário de R$ 1.913,60 para uma jornada semanal de 24 horas. A Fundunesp oferece, também, benefícios como assistência médica, vele-transporte e vale-alimentação.

Curso a distância "Educação Escolar Indígena: subsídios para a gestão etnoterritorializada"

Uma oportunidade única de formação e informação sobre a temática indígena

A Coordenação Geral de Educação Escolar Indígena (CGEEI)/Secad-MEC e o Projeto Trilhas de Conhecimentos: o ensino superior de indígenas no Brasil/LACED-Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro, com suporte financeiro da Fundação Ford, da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), têm a satisfação de informar o início de uma nova parceria com o FGV Online – o programa de Ensino a Distância da Fundação Getulio Vargas, para o oferecimento de cursos de extensão.
O objetivo do curso Educação Escolar Indígena: subsídios para a gestão etnoterritorializada é apresentar informações básicas sobre a presença e a participação dos povos indígenas no processo de formação do Brasil, conduzindo a uma reflexão sobre os indígenas e a história do Brasil, suscitando debates e estimulando a revisão do que está, inadequadamente, descrito ou deformado por visões preconceituosas.

Objetivos do Curso
  • Apresentar informações básicas sobre a presença e a participação dos povos indígenas no processo de formação do Brasil, conduzindo a uma reflexão sobre os indígenas e a história do Brasil, suscitando debates e estimulando a revisão do que está, inadequadamente, descrito ou deformado por visões preconceituosas.
A Quem se Destina
  • Pró-reitores universitários e superintendentes, assim como funcionários da administração universitária, dentro dos comitês de graduação, funcionários de setores de educação indígena de secretarias estaduais e municipais de educação.
Inscrições: de 23/11/09 a 20/12/2009 (turma 1 e 2) e de 26 a 21/05/2010 (turmas 3 e 4)
Início do curso: 07/06/2010

Clique aqui para se inscrever neste curso.
http://www5.fgv.br/fgvonline/mn/inscricoes.asp

sábado, 7 de novembro de 2009

Tecnologia não isola as pessoas, diz estudo nos EUA


NOVA YORK - Ao contrário da crença popular, a internet e os celulares não estão isolando as pessoas, mas reforçando seus laços sociais, de acordo com uma pesquisa americana.

A pesquisa foi motivada por um estudo publicado por sociólogos dos Estados Unidos em 2006, segundo o qual a tecnologia estava reforçando uma tendência vista desde 1985, a de um maior isolamento das pessoas nos EUA, com redução de redes sociais e da diversidade de seus contatos.

Mas o estudo conduzido pelo Pew Internet and American Life Project, intitulado "Isolamento Social e a Nova Tecnologia", constatou que o uso da Internet e dos celulares pelas pessoas está na verdade associado a redes sociais maiores e mais diversificadas.

"Quando examinamos a rede social completa de uma pessoa..., o uso da Internet em geral, e de serviços de redes sociais como o Facebook, em particular, está associado a redes sociais mais diversificadas", afirmaram os pesquisadores em comunicado, "Nossas principais descobertas contestam pesquisas anteriores e medos muito difundidos sobre o impacto social adverso da nova tecnologia", acrescentaram.

A pesquisa telefônica conduzida com 2.512 adultos pela Princeton Survey Research International, em julho e agosto deste ano, constatou que, de 1985 para cá, as dimensões do isolamento social não se alteraram muito.

O estudo constatou que 6% dos adultos não têm alguém com quem possam discutir assuntos importantes, mas esse número praticamente não mudou, de 1985 para cá. Os pesquisadores afirmam, porém, que as "redes de discussão" das pessoas se reduziram em cerca de um terço nos últimos 25 anos, e se tornaram menos diversificadas, porque contêm menos pessoas de fora da família.

Mas as pessoas que usam celulares e tomam parte de diversas atividades na Internet estão associadas a redes de discussão primárias maiores e mais diversificadas.

As redes de discussão médias são 12% maiores entre os usuários de celulares, nove por cento maiores entre as pessoas que trocam fotos online e nove por cento maiores para aqueles que usam serviços de mensagens instantâneas.

A diversidade é 25% maior para os usuários de celulares, 15% maior para os usuários básicos de Internet e ainda maior para os usuários frequentes da Internet, serviços de mensagens instantâneas e sites de fotografia.

Fonte:
http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2009/11/06/tecnologia-nao-isola-as-pessoas-diz-estudo-nos-eua-914635409.asp


quarta-feira, 4 de novembro de 2009

III Simpósio Virtual de Educação a Distância

Em 26 e 27/11 o Portal Educação promove o *III Simpósio Virtual de Educação a Distância*, gratuito e que oferece certificado.

No dia 26/11, quinta-feira, as atividades serão todas realizadas na ilha do Portal Educação no Second Life, e por isso as vagas são limitadas.
No dia 27/11, sexta-feira, haverá uma série de palestras e mesas-redondas transmitidas pela web.

Programação: Dia 27 de novembro

09h • 09h15 Abertura
09h15 • 10h15 Palestra - Planejamento e desenvolvimento de cursos on-line - Jurandir Rafael- Portal Educação
10h25 • 11h10 Palestra - Google Wave na Educação - André Akagi - Portal Educação
11h20 • 11h30 Abertura - Ciclo de Palestras e Mesa Redonda
11h30 • 12h10 Palestra - Gestão da Educação a Distância - Susane Martins Lopes Garrido - UNISINOS
12h10 • 12h50 Palestra - Políticas Públicas para Educação a Distância - Helio Chaves Filho - MEC
12h50 • 13h50 Mesa Redonda - Perspectivas do Mec para a EaD Prof. Helio Chaves Filho - MEC, Blanca Martin Salvago - UCDB Virtual, Susane Martins - UNISINOS. Mediador: Ricardo Nantes
14h • 15h Palestra - WEB 2.0: o poder do compartilhamento nas redes sociais - Robson Santos da Silva - EAD Amazon
15h10 • 16h10 Palestra - Gestão da Qualidade em Empresas de EaD - Ricardo Nantes - Portal Educação
16h20 • 17h20 Palestra - Games em Educação: como os nativos digitais aprendem - João Mattar
17h30 • 19h Mesa Redonda - Perspectivas Tecnológicas para EaD - João Mattar, Robson Santos, Ricardo Nantes. Mediador: André Akagi
19h10• 19h30 Encerramento Oficial

Inscrições: http://www.portaleducacao.com.br/simposio/

Ensino a distância sofre resistência

Levantamento mostra que 18 mil estudantes foram vítimas de preconceito; para MEC, discriminação é ilegal
Mariana Mandelli escreve para "O Estado de SP":

Mais de 18 mil alunos de cursos de educação a distância de instituições particulares e públicas sofreram preconceito por terem optado por essa modalidade de ensino, segundo levantamento da Associação Brasileira de Estudantes de Ensino a Distância (ABE-EAD), que recebe as denúncias desde 2007.

São casos de discriminação por alunos de cursos presenciais, dúvidas dos empregadores sobre a validade dos cursos - mesmo os autorizados pelo Ministério da Educação -, dificuldades para conseguir estágio, para obter o registro profissional e fazer inscrição em concurso.

Hoje há no Brasil mais de 2,6 milhões de alunos em 1.752 cursos, segundo o Censo de Educação a Distância. No início do mês, a ABE-EAD entrou com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal contra o Conselho Nacional do Ministério Público. Por meio da resolução nº 40, de maio deste ano, o conselho dizia que só diplomas de cursos presenciais seriam aceitos para o Ministério Público. A conclusão deve sair nas próximas semanas.

Além do conselho, outros órgãos veem problemas no ensino a distância. É o caso do Conselho Federal de Serviço Social, que não apoia a modalidade. A dificuldade para estágio é, segundo a presidente do conselho, Ivanete Boschetti, culpa da estrutura da educação a distância, que prioriza a "quantidade em vez da qualidade da formação". "O mercado não absorve esse número de estagiários."

Em junho de 2008, o Conselho Federal de Biologia publicou resolução proibindo o registro para profissionais com diplomas de ensino a distância. Segundo o secretário de educação a distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky, qualquer medida contra o aluno formado por
instituições credenciadas pelo governo é ilegal. "Entramos com as medidas legais e eles vão sofrer a penalidade da lei." Segundo a vice-presidente do conselho, Inga Mendes, o MEC propôs a criação de um grupo para discutir a questão, mas não houve retorno. A resolução ainda vigora.

São Paulo

Neste ano, a ABE-EAD iniciou uma discussão com o Conselho Municipal de Educação que, por meio de deliberações de 2004, vetou a participação de professores formados a distância em concursos públicos. Em junho, foi deferida liminar a favor dos alunos, classificando a posição da prefeitura como discriminatória. No caso de descumprimento, será aplicada multa de R$ 100 mil/dia. A Prefeitura de São Paulo recorreu.

Na rede estadual, circular da direção de ensino de Itapetininga repudia a atribuição de aulas a docentes formados a distância. O secretário estadual da Educação, Paulo Renato Souza, afirmou que não tinha conhecimento do caso e que verificará a situação. Foi marcado encontro
entre ABE-EAD e governo.

Falta de informação sobre cursos gera recusas
Alunos de cursos a distância de diversas áreas relatam algo em comum: oreceio de ser discriminado. Quando buscava um estágio, a secretária Sônia Martins, de 24 anos, que cursa Gestão Pública a distância pela Faculdade de Tecnologia de Curitiba, ouviu de uma funcionária da Subprefeitura de Santo Amaro (SP) que seu diploma não seria aceito nem para concurso público. "Fiquei chocada." Apesar de a Prefeitura de São Paulo afirmar que não faz restrições, Sônia se sentiu discriminada.

Neusa Bastos Garcia, de 60 anos, tentou trocar seu curso de Pedagogia a distância por um presencial após saber de casos em que o diploma foi recusado na rede municipal. "Minha transferência não foi aceita." Ela teme ter perdido tempo e dinheiro.

Alunos de Biologia prestes a se formar também temem dificuldades para obter o registro. Roger Maciel, de 30 anos, acha que o preconceito com ensino a distância é um retrocesso. "Parece que estão fazendo reserva de mercado." Helen Borges, de 22 anos, do mesmo curso, concorda. "Não posso ser rotulada. Tem aluno bom e ruim em todo tipo de ensino."

A discriminação, segundo especialistas, é baseada no fato de a educação a distância ser encarada como novidade. "É a questão do desconhecido que causa isso", diz Masako Masuda, presidente da Cederj. Para pesquisadores, o preconceito é fundamentado na ideia elitizada do ensino. "A greve na USP contra ensino a distância é um exemplo", diz Fredric Litto, presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância. "A USP foi feita para preparar uma elite, só que a sociedade cresceu e não há dinheiro para esse modelo."

(O Estado de SP, 3/11)

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