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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Apagão digital: 105 milhões de pessoas não usam Internet no Brasil

Apesar do acesso à internet ter melhorado no Brasil,  o país ainda vive um apagão digital: 104,7 milhões de pessoas com dez anos ou mais de idade não usam a grande rede, 65,2% do total, de acordo com dados da Pesquisa Nacional de Domicílios (Pnad) 2008 divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Ainda existe um contingente grande de pessoas sem internet, estamos abaixo do nível de acesso de outros países, mas observamos um forte crescimento, especialmente entre os grupos com menor escolaridade e menor renda. Um dos caminhos para esse aumento de acesso foi o das lan houses" - disse Maria Lúcia Vieira, gerente da Pnad, destacando que ainda há diferenças regionais fortes.

Esse maior acesso à internet e ao celular mostra uma maior democratização da informação no país. Melhorias na distribuição de renda contribuíram para aumentar o poder de compra das pessoas, fazendo com a população tivesse mais acesso a esses bens - acrescenta o gerente da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE, Cimar Azeredo.

Mas o gerente da PME lembra que a inclusão digital é maior em países como Chile, Argentina e Colômbia.  "Estamos muito aquém de países que investiram em avanço em escolaridade, como a Coréia, que usou a educação como forma de inclusão digital "- conclui.

Quase um terço dos que não usam a internet dizem não querer fazê-lo
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Durante as entrevistas da pesquisa, os três principais motivos citados para não usar a internet foram:  não achar necessário ou não querer (32,8%); não saber utilizar (31,6%) e não ter acesso a um computador (30,0%). No Norte e no Nordeste, a razão mais citada foi não saber utilizar a Internet, 38,7% e 40,1%, respectivamente.

A proporção de pessoas que disseram não acessar a internet porque não tinham acesso a computador (30,0%) reduziu em relação à pesquisa de 2005 (37,2%), bem como a atribuição disso ao custo elevado do computador (9,1% em 2005 e 1,7% em 2008). Já o percentual de pessoas que não usavam a internet porque não achavam necessário ou não queriam foi o que mais aumentou (de 20,9%, em 2005 para 32,8%, em 2008). Cresceu também o percentual de pessoas cujo motivo declarado foi não saber utilizar a Internet (de 20,6%, em 2005 para 31,6%, em 2008).

Alagoas (48,3%), Rondônia (43,5%) e Acre (47,5%) tiveram os maiores percentuais de pessoas que não utilizaram a internet porque não tinham acesso a computador. Já no Rio de Janeiro o principal motivo foi não achar necessário ou não querer (45,1%).

Os que não acessaram a internet porque não achavam necessário ou não queriam e os que não sabiam utilizar a internet apresentavam idades médias mais elevadas (44,1 e 45,2 anos, respectivamente) do que aqueles que alegaram os demais motivos. Os estudantes que não utilizaram a rede apresentaram como principal motivo não ter acesso ao computador (46,9%).

Brasileiro acessa a Internet mais em lanhouses do que no trabalho
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Dos 56 milhões de pessoas que acessaram a internet em 2008, 47,5% o fizeram de mais de um local, sendo que o mais citado foi a própria casa (57,1%) durante a Pesquisa Nacional de Domicílios (Pnad), segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O segundo local de onde mais se teve acesso à internet no Brasil foi o centro público de acesso pago ou lan house (35,2%), que em 2005, ficava em terceiro lugar, atrás do local de trabalho (31,0% em 2008).  No Norte e Nordeste, o centro público de acesso pago foi o local de onde mais as pessoas acessaram a Internet (56,3% e 52,9%, respectivamente).

Das pessoas que tiveram acesso somente em um local (52,5% do total), 45,9% o fizeram do domicílio em que moravam; 29,5% de um centro público de acesso pago; 12,1% do local de trabalho; 4,8% do estabelecimento de ensino; 0,8% de um centro público de acesso gratuito e 6,9% de outro local.

Dos que acessaram a internet de casa em 2008, 80,3% o fizeram somente através de banda larga; 18,0% unicamente por conexão discada e 1,7% através das duas formas. Em relação a 2005, o aumento da conexão por banda larga foi bastante expressivo: naquele ano o percentual havia sido de 41,2%.

Proporção de estudantes que usam internet aumenta para mais de 60%
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A proporção de estudantes que utilizam a internet cresceu de 35,7% para 60,7% de 2005 para 2008, de acordo com dados da Pesquisa Nacional de Domicílios (Pnad) divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre os que não estudam também houve aumento, porém menor (de 15,9% para 26,6%), o que tem a ver com a faixa etária das duas populações, segundo a pesquisa.

As pessoas ocupadas também tiveram maior acesso (36%) que as não ocupadas (33,2%) em 2008, mas a diferença entre os dois grupos era menor. De acordo com o IBGE, isso mostra que o acesso à internet estava mais relacionado à condição de estudante do que com a situação na ocupação.

Apesar disso, a comunicação com outras pessoas foi o motivo mais citado durante as entrevistas para utilização da internet (83,2% dos usuários) em 2008, superando os fins educacionais e de aprendizado (65,9%), que eram a principal razão dos acessos em 2005 (71,7% naquele ano).

O acesso para atividades de lazer também ganhou importância nos últimos anos: em 2005, era o terceiro motivo mais citado (54,3% dos que acessavam) e, três anos depois, passou ao segundo lugar, citado por 68,6% dos usuários.

Fonte: Edumed News

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

I Encontro Nacional de Professores em EaD


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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Duke University promove Mestrado em Informática Clínica

O Conselho da Duke University, em Durham, Carolina do Norte, EUA, aprovou nesta semana um novo curso de mestrado voltado à informática clínica (Master of Management in Clinical Informatics), a ser oferecido pela Fuqua School of Business, em parceria com o Centro de Informática em Saúde da universidade. O programa de um ano de duração irá preparar os estudantes para as carreiras de TI na gestão de cuidados de saúde, pesquisas médicas, governo e consultoria. O curriculo inclui sete cursos de gestão e cinco cursos de informática, incluindo uma nova experiência de estágio prático na Duke. O programa está previsto para abrir inscrições a partir de agosto de 2010, com a primeira classe graduando-se em maio de 2011.

Fonte: http://www.dukenews.duke.edu/2009/12/informatics.html
Resumo por Renato M.E. Sabbatini
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